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Farewell António Borges

I met António Borges in London some 10 years ago. Our conversations were always lively, as he had a rare ability to be pleasant yet to discuss an issue in-depth. While he dressed as a banker and worked at Goldman then, he was certainly funnier than most bankers I met.

We will not discuss again, we will not hear him throwing jokes around. More importantly, we will not benefit from his business and economic acumen. He was a man of deep convictions – a lesson to all of us. He was extremely confident in the future and he believed in people – especially young people.

Farewell António.

Imprisoned by Innovation – New York Times

See on Scoop.itInnovation and business models

Imprisoned by Innovation New York Times That smartphones allow us to imprison twice the number of people at half the cost is the kind of cutting-edge innovation that only management consultants and tech entrepreneurs would be excited about.

Hugo Mendes Domingos‘s insight:

While the article includes clever insights, some conclusions appear flawed. Interesting article with actionable ideas.

See on www.nytimes.com

Is pretotyping right for you? [hack]

Pretotyping is an approach to innovation developed by Google’s Alberto Savoia, which seeks to decide early in the product development process, whether the right product is being developed. Pretotyping can avoid spending time and money into development. While pretotyping techniques could result in savings, their application depends on the industry and the product being developed.

Following a comment to the “Black Swan” post , the following tries to describe what is meant by pretotyping, its advantages and some pre-requisites for this approach to work.

How does pretotyping work?

A pretotype is a test version of a new product or service, with very limited capabilities and which can be developed in a short period, using limited resources. The potential product is shown to the supply chain as well as prospective clients/customers and armed with the resulting feedback, the product development team takes a “go/no go” decision on whether to allocate more time and resources to full-scale development.

Pre-requisites from the organisation’s perspective

This approach works only if a company’s management team is willing to risk its good name and reputation by showing an unfinished item to third parties. From that perspective, pretotyping will flourish only in organisations that are willing to expose themselves early on in their product development process.

It also takes some confidence to share an innovative idea, given the risk that the first-to-market advantage will evaporate in the process. But bear in mind that innovative companies are not necessarily first to market. 

Pretotyping could be of limited use in certain sectors, such as pharma, where regulation, reputation and health risks are real issues. In IT and particularly in the development of online applications, as well as other consumer products where security risks are limited, pretotyping could result in significant costs savings for those willing to take the risk

What are the advantages of pretotyping?

Quicker development times for new products. Failure is no longer a catastrophic event from the financial perspective.

More generally, R&D productivity is a key determinant of value creation in a some sectors, including IT and pharma. In the case of pharma, given the amounts involved, the difficulty in getting new drugs approved and escalating R&D costs, the sector’s ability to maintain returns on R&D investments above cost of capital is a major concern from the investor’s perspective. Pretotyping can be seen as an R&D spend management tool.

Co-creation

This is related to co-creation and LEGO’s example comes to mind. Beginning in the late 1990s, LEGO started an active programme to partner with other firms at each stage of product development, including design and manufacturing. This allowed the company to broaden its product development capabilities without increasing its infrastructure. Improving product development capabilities without increasing fixed costs appears to be the common theme in Google’s and LEGO’s business models.

As a side note: Google and LEGO seem to understand each other, having recently launched the Build campaign, which allows users to claim their own plots anywhere on a digital map of Australia and New Zealand and use virtual bricks to construct buildings. Users can then share their creations online and with their friends. Yet another example of co-creation.

Tinker Tailor Soldier Spy

Saw the film about a month ago and really liked it.

Tinker Tailor Soldier Spy

 

Qui bono?

An important chart on the so-called fiscal irresponsibility of countries in Southern Europe. From Paul Krugman’s blog. 

Hard work

Shellfish fisherman in the Algarve.

Posted by Picasa

Avigdor Arikha

Avigdor Arikha
Inside And Outside, 1996

I really like paintings in paintings… I guess it’s the recursive part that attracts me. 

Fausto Sampaio

Fausto Sampaio
The residence of Melco’s President

Apoiar o Banco Alimentar Contra a Fome

Juntamente com amigos, fui voluntário no Banco Alimentar Contra a Fome no Sábado passado. Estivemos 3 horas à saída do Continente no Colombo, ao final da tarde e hora de jantar.

Foi bastante produtivo – estive inserido numa equipa de 3 pessoas à saída de uma caixas e enchemos 2 paletes de supermercado (que são grandes) com leite, massa, arroz, conservas e outros bens de primeira necessidade.

A logística da operação estava impecável – parabéns à organização. Participar não custa nada, é uma questão de disponibilidade mental para se inscrever. Eu fui arrastado por amigos.

Estive a fazer, com a colaboração dos outros dois elementos da equipa, umas estatísticas “amadoras” acerca dos doadores, ou seja, das pessoas que saíram do supermercado e deixaram efectivamente um contributo para o Banco Alimentar na palete.

A primeira conclusão, como mostra o gráfico abaixo é que as mulheres fazem mais doações do que os homens – mas só marginalmente.

Tentámos fazer estatísticas quanto à distribuição etária das mulheres… Não perguntámos nada às pessoas, para não as incomodar. Com base unicamente no aspecto dos doadores,  estabelecemos 4 categorias: menos de 30 anos, dos 30 aos 40, dos 40 aos 60 e mais de 60.

A dificuldade é que a categoria dos 40 aos 60 inclui obviamente duas décadas, enquanto que as outras categorias incluem simplesmente um intervalo de 10 anos (partindo do princípio que as pessoas de menos de 20 anos fazem poucas compras). No entanto, é difícil entender se uma pessoa tem entre 40 e 50 ou entre 50 e 60, sem perguntar, pelo que foi a solução possível.

A categoria mais representada foi a das mulheres entre os 40 e 60; no entanto, tendo em conta que essa categoria engloba um intervalo de 20 anos, penso que a conclusão é que houve doações de mulheres de todas as idades.

Também tentámos fazer estatísticas de repartição etária dos homens doadores, o resultado é mais ou menos o mesmo, ou seja, uma distribuição uniforme por idades.

As estatísticas valem o que valem, já que reflectem apenas a experiência de um grupo de 3 pessoas num certo local, dependem da clientela do Continente e por aí adiante. A população é apenas de 73 doadores o que significa que, do ponto de vista ciêntífico, a sua validade é duvidosa. 

Há também o resultado do contacto com o público: notámos que muitas famílias com crianças participaram e pediram aos filhos para levarem as doações, para dar o exemplo. Houve gente que encheu um carrinho só com doações.

Interpelei muitas pessoas para doarem e só uma me disse abertamente que não. Várias pessoas justificaram a sua não participação: disseram que já fizeram doação ou que vão o vão fazer.

Tudo isto revela que os portugueses podem ser generosos. Uma iniciativa bem organizada e, como referi, na qual não custa nada participar.

Algumas notas sobre a melhor maneira de atrair um investidor de private equity

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Existe um mito segundo o qual é preciso ter contactos no sector de Private Equity para que os fundos se interessem por uma empresa. Isto não corresponde, regra geral, à realidade.
O processo de decisão de um fundo de capital de risco desenrola-se de um modo específico. Estes fundos, dependendo da sua dimensão e presença no mercado, costumam receber cinco a dez propostas de investimento por mês, analisadas por uma equipa de técnicos cuja função é unicamente essa. Com base nas conclusões da análise, os responsáveis do fundo tomam a decisão de avançar ou recusar a oportunidade. Tomando a decisão de avançar, é então constituída uma equipa para analisar a empresa em pormenor e, se continuar a existir interesse da parte do fundo, este entra no chamado due diligence e potencialmente abre negociações.
Para a PME ou empresa de maior dimensão interessada em apresentar o seu plano de negócios a um fundo de capital de risco para ponderar a alienação de parte ou da totalidade do seu capital, é importante que o primeiro contacto seja feito nas melhores condições. A apresentação da empresa da melhor maneira, tanto do ponto de vista da explicação dos mercados como da realidade financeira e perspectivas de desenvolvimento, são factores que contribuem para potenciar um possível interesse por parte do fundo.


Muitas vezes as empresas em Portugal não sabem exactamente como abordar um fundo de capital de risco para propor uma tomada de participação ou um investimento, devido ao facto de os fundos de capital de risco serem um tipo de investidor relativamente novo no nosso país.


Uma empresa que queira atrair um fundo de capital de risco deve ter em atenção, em primeiro lugar, quais são as características que um fundo deste tipo procura numa empresa. Em primeiro lugar, os fundos de capital de risco procuram empresas com um produto ou serviço único, com um factor de diferenciação. Para além disto, procura uma equipa de gestão com competências únicas, como por exemplo o conhecimento de uma tecnologia ou de um mercado.
Em segundo lugar, o fundo procura uma equipa de gestão de qualidade. Isto acontece porque na maior parte dos casos, o investidor em capital de risco não procura substituir a equipa de gestão, o que constituiria um risco para os fundos devido aos seus recursos limitados. O fundo está, por isso, a apostar na equipa de gestão já existente, advindo daí a procura de uma equipa de boa qualidade.
Finalmente, o investidor financeiro procura projecções que demonstrem que a empresa não só tem potencial de crescimento como também margens sólidas. É da responsabilidade da equipa de gestão provar que essas projecções podem de facto ser alcançadas.
Após a decisão de contactar um fundo de capital de risco, por exemplo, no contexto de um aumento de capital da empresa, surge um outro problema para as empresas: quantos fundos de capital de risco contactar? Tipicamente os accionistas da empresa ou o empresário contactam um único fundo e aguardam pela resposta. Nessa situação, o fundo poderá ter outros assuntos em mãos, levando a que a resposta tarde. Existem outros casos, nos quais os accionistas ou empresário contactam um número muito elevado de fundos, preparando uma descrição da empresa e enviando uma cópia standard a uma série de fundos. Neste caso, o fundo perceberá que não foi o único a ser contactado e pode não levar a empresa a sério. Qual é, então, o ponto de equilíbrio entre estas duas situações?
Idealmente, devem ser seleccionados os fundos que fazem sentido para a empresa, por exemplo, fundos que já investiram naquele sector de actividade. Existem também vantagens em abordar os fundos de forma pessoal, ou seja, através de um contacto pessoal, o que trará um grande valor acrescentado.
O passo seguinte será, então, perceber como é que o fundo de capital de risco irá fazer a avaliação da empresa para decidir se vale ou não a pena investir na mesma. Surgirá naturalmente a pergunta sobre qual o valor que o fundo vai atribuir à empresa, quanto é que o fundo irá pagar.
O fundo de capital de risco usa várias variáveis para avaliar uma empresa. De entre estas podemos destacar em primeiro lugar o investimento feito pelo empresário ou pelos seus accionistas no passado e qual será o investimento a realizar no futuro. Se estes não estiverem disponíveis para investir na empresa juntamente com o fundo, o negócio terá que ser muito rentável para atrair investimento. Significa que o empresário ou os accionistas não podem ou não querem arriscar, e os fundos estão à procura de compromisso da parte do empresário e da equipa de gestão.
O potencial de valorização da empresa é uma variável igualmente importante. Os fundos de investimento pensam, regra geral, em termos do retorno sobre o capital investido ou TIR. Quanto é que a empresa pode valer daqui a x anos ou quais as probabilidades de a empresa chegar aos seus objectivos. 


O risco é outra variável a ter em consideração, por exemplo quais são as probabilidades que a empresa tenha dificuldades, ou quanto capital seria perdido se a empresa entrasse em liquidação. Além disso, devem ser também considerados os fundos adicionais, ou seja, se após o investimento inicial a empresa precisar de mais capital para se desenvolver, isso terá um efeito negativo sobre a avaliação.
Finalmente, o último parâmetro a ser avaliado é a saída. Se houver liquidez que permita a saída, por exemplo numa saída à bolsa ou venda a uma empresa do sector, isso será um factor positivo na avaliação, uma vez que os fundos de capital de risco são tipicamente accionistas temporários e têm que planear a sua saída logo ao início do investimento.
A última questão que uma empresa se pode colocar será, inevitavelmente, até que ponto o fundo de capital de risco se irá envolver na vida da empresa. O envolvimento do fundo de capital de risco depende de vários factores. O mais importante é o montante investido. Se o fundo tiver investido um grande montante, ou se a empresa representar um grande investimento para o fundo, é natural que os gestores do fundo dediquem mais tempo à sua gestão do que se o investimento for menor. A necessidade de apoio também é tida em consideração, isto é, se a equipa de gestão da empresa estiver completa e conseguir lidar com os vários aspectos da vida da empresa, o investidor vai deixar a equipa fazer o seu trabalho sem grandes interferências. Se a empresa não for capaz de lidar com todos os aspectos ou houver uma deficiência de gestão, o fundo vai envolver-se mais. Finalmente, se a empresa entrar em dificuldades financeiras, o investidor irá naturalmente intervir mais e tomar uma série de medidas para melhorar a situação.
O maior ou menor envolvimento do fundo de capital de risco na vida de uma empresa dependerá, portanto, da situação particular de cada empresa.